sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A ciência pode dar vida eterna?

O Conceito da Bíblia
A ciência pode dar vida eterna?
ANOS ATRÁS, essa pergunta teria parecido absurda. Mas hoje tem gente levando a sério essa possibilidade. Cientistas já conseguiram duplicar a duração de vida de moscas-das-frutas e de minhocas usando técnicas que, segundo alguns, poderiam ser utilizadas em seres humanos.
Pesquisas têm mostrado que as células humanas normais são mortais, dividindo-se apenas um certo número de vezes. Depois disso, elas param de se dividir. É um processo que tem sido comparado a um relógio interno que determina quando ocorrerá o envelhecimento e a morte. Os cientistas hoje procuram mexer nesse relógio.
Segundo certa teoria popular, a chave do envelhecimento está nas extremidades de cada filamento de DNA, a região chamada telômero. Os telômeros têm sido comparados às pontas de plástico dos cadarços de sapato, cuja finalidade é impedir que os cadarços desfiem. Os cientistas observaram que cada vez que algumas células se dividem, os telômeros encurtam como um pavio queimando. Ao que parece, por fim os telômeros ficam tão curtos que as células param de se dividir. Mas na presença de determinada enzima, os telômeros não encurtam. Assim, de acordo com a teoria, as células poderiam dividir-se indefinidamente. O chefe de uma empresa envolvida nesse projeto disse: ‘É a primeira vez que podemos sonhar em conseguir a imortalidade humana.’ Mas os cientistas não são unânimes nisso.
Como a morte veio a existir
Naturalmente, já por milênios os que exercem fé na Bíblia têm crido que a imortalidade humana é possível. Eles confiam não em cientistas humanos, mas no Cientista-Mor, que criou todas as coisas vivas, Jeová Deus. — Salmo 104:24, 25.
A Bíblia mostra que a morte humana não fazia parte do propósito do Criador. O primeiro casal humano foi criado à imagem de Deus e colocado num jardim paradísico. Eram perfeitos, sem defeito físico ou mental, e tinham a perspectiva de viver para sempre na Terra. Era o que Deus queria para eles. Ele os instruiu a terem filhos e a gradualmente estender os limites do paraíso, abrangendo a Terra inteira. — Gênesis 1:27, 28; 2:8, 9, 15.
Conforme indicado em Gênesis, capítulo 3, mesmo sabendo que a penalidade era a morte, Adão deliberadamente se rebelou contra Deus. Ademais, por seguir um proceder de desobediência, trouxe o pecado e a morte sobre sua futura descendência. O apóstolo Paulo explicou isso da seguinte forma: “Por intermédio de um só homem entrou o pecado no mundo, e a morte por intermédio do pecado, e assim a morte se espalhou a todos os homens, porque todos tinham pecado.” (Romanos 5:12) Em outras palavras, por Adão ter pecado, seu corpo deixou de ser perfeito. Gradualmente ele envelheceu e morreu. Seus descendentes herdaram esse defeito.
A morte humana resultou assim da rebelião de Adão e do subseqüente julgamento de Deus. A humanidade não terá êxito em reverter esse julgamento. Apesar de a ciência ter possibilitado grandes avanços na medicina, as palavras inspiradas de Moisés, escritas há 3.500 anos, ainda se aplicam: “Os dias dos nossos anos são em si mesmos setenta anos; e se por motivo de potência especial são oitenta anos, mesmo assim a sua insistência é em desgraça e em coisas prejudiciais; pois tem de passar depressa, e lá saímos voando.” — Salmo 90:10.
A provisão de Jeová para a vida eterna
Felizmente, há esperança! Embora hoje todos os seres humanos por fim morram, não é do propósito de Jeová que essa situação perdure indefinidamente. Ao passo que Adão e Eva mereciam a morte, Deus sabia que muitos dentre os seus futuros descendentes se sujeitariam à Sua supervisão amorosa. Para tais pessoas, ele fez a provisão de uma vida sem fim na Terra. O salmista escreveu: “Os próprios justos possuirão a terra e residirão sobre ela para todo o sempre.” (Salmo 37:29) Mas como isso será realizado?
Isso não ocorreria quando a humanidade desvendasse os mistérios do DNA. A vida eterna é uma dádiva que Jeová concederá aos que exercem fé nele. Reconhecendo que a descendência de Adão e Eva precisava de resgate, ele providenciou um meio para que pudessem ganhar a vida eterna — o sacrifício resgatador de Jesus Cristo. Jesus fez referência a essa provisão ao dizer: “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, a fim de que todo aquele que nele exercer fé não seja destruído, mas tenha vida eterna.” — João 3:16.
Assim como Adão, Jesus era um ser humano perfeito. Mas em contraste com Adão, demonstrou perfeita obediência a Deus. Ele pôde, assim, sacrificar sua vida humana perfeita para pagar o pecado de Adão. Mediante esse gesto de amor, que equilibrou a balança da justiça, os filhos de Adão puderam ser libertados da condenação à morte. Por conseguinte, todos que exercem fé em Jesus receberão a dádiva de vida eterna da parte de Deus. — Romanos 5:18, 19; 1 Timóteo 2:5, 6.
Se a humanidade tivesse a capacidade de vencer a imperfeição e conseguir a vida eterna, não haveria necessidade de resgate. A Bíblia dá o seguinte conselho sábio: “Não confieis nos nobres, nem no filho do homem terreno, a quem não pertence a salvação. Sai-lhe o espírito, ele volta ao seu solo; neste dia perecem deveras os seus pensamentos. Feliz aquele que tem o Deus de Jacó por sua ajuda, cuja esperança é em Jeová, seu Deus, Aquele que fez o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, Aquele que mantém a veracidade por tempo indefinido.” — Salmo 146:3-6.
A vida eterna virá, não mediante pesquisas científicas, mas por intermédio de Jeová, que pode e vai realizar tudo o que se propõe a fazer. “Para Deus nenhuma declaração será uma impossibilidade.” — Lucas 1:37.

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