sexta-feira, 2 de março de 2012

É a sua religião suficientemente boa para Deus?

“CADA homem pode ser salvo como bem entender”, jactava-se Frederico II, o Grande, da Prússia, sobre a tolerância religiosa em seu país. ‘Agora, dois séculos depois, os alemães citam as palavras dele, como se fossem um escrito sagrado, para provar que todas as religiões são apenas diferentes caminhos que levam ao mesmo Deus.
‘Afinal de contas’, argumentam, ‘só existe um Deus, não é mesmo?’ Mas, se assim fosse, por que estes vários caminhos que supostamente levam ao mesmo Deus ensinam coisas tão contraditórias a respeito dele? Como isto se harmoniza com ser ele ‘um Deus, não de desordem, mas de paz’? — 1 Coríntios 14:33.
Muitos “Deuses” e Muitos “Senhores”?
Na verdade, disse o apóstolo cristão, Paulo: “Sabemos que . . . não há Deus, senão um só.” Mas observe a explicação: “Pois, embora haja os que se chamem ‘deuses’, quer no céu, quer na terra, assim como há muitos ‘deuses’ e muitos ‘senhores’, para nós há realmente um só Deus, o Pai.” (1 Coríntios 8:4-6) Como é evidente, o argumento de Paulo é que algumas pessoas adoram a deuses inexistentes. Mas os cristãos consideram que apenas um único Deus é merecedor de adoração, aquele “cujo nome é Jeová”. — Salmo 83:18.
“Um Só Deus, o Pai”
Um pai humano, interessado no bem-estar de seus filhos, e desejoso de protegê-los do perigo, fixa orientações e princípios para eles seguirem. Ao passo que leva amorosamente em conta as necessidades e as limitações individuais deles, o pai, todavia, requer que todos eles obedeçam ao mesmo conjunto de normas.
Ainda que encare toda pessoa como um indivíduo diferente, o Pai celeste da humanidade exige que todas as suas criaturas obedeçam às mesmas leis e vivam de acordo com os mesmos princípios. Tais princípios não variam de uma pessoa para outra, ou de um país para outro. Afinal de contas, se é pecado para um católico praticar aborto, será que não o seria para o membro de uma igreja protestante liberal? Ou, se é pecado para um fundamentalista americano ingerir bebidas alcoólicas, não o seria para o católico europeu que bebe cerveja ou vinho às refeições?
Os Frutos Determinam a Verdadeira Religião
Depois que o reino setentrional das dez tribos de Israel caiu diante da Assíria, no oitavo século AEC, algumas pessoas de outras partes do domínio assírio foram transferidas para Samaria. Estes novos residentes prosseguiram agindo “segundo as suas religiões anteriores”. Mas, eram tais religiões caminhos alternativos que levavam ao verdadeiro Deus, Jeová? Não, pois o texto declara expressamente: “Não havia quem temesse a Jeová e quem fizesse segundo os seus estatutos e as suas decisões judiciais.” — 2 Reis 17:34.
Logicamente, as religiões que ignoram as leis de Deus não podem agradar a Deus. Isto inclui o princípio expresso por Jesus: “Por meio disso saberão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor entre vós.” Como poderia uma religião representar o “Deus [que] é amor” se seus membros não produzem este fruto identificador da verdadeira religião? — João 13:35; 1 João 4:8.
Uma religião que realmente representa o único Deus verdadeiro tem de produzir pessoas que sejam semelhantes a ele: amorosas, alegres, pacíficas, longânimes, benignas, bondosas, brandas, e possuidoras de autodomínio. (Gálatas 5:22, 23) Tem de produzir pessoas dotadas de forte fé, que firmemente sustentam seus padrões de conduta e de moral. “Pelos seus frutos os reconhecereis”, disse Jesus, usando o exemplo duma árvore. ‘Apenas aqueles que fizerem a vontade de Deus poderão entrar no reino dos céus.’ Caso uma religião produza pessoas que dão maus frutos, o que a recomenda como sendo boa? — Veja Mateus 7:16-23.
Pergunte a si mesmo: A maioria das religiões ensina que é errado matar, mas o que fazem os membros delas num tempo de guerra? A maioria delas ensina que o casamento é uma instituição sagrada, mas qual o desempenho de seus membros no que tange ao divórcio, e ao sexo pré-marital e extramarital?
Palavras Versus Ações
Em 1982, um professor de física duma universidade da Europa Oriental declarou, ao se tornar Testemunha de Jeová: “Descobri que só existe uma organização religiosa na Terra capaz de definir com clareza os limites da liberdade relativa. O que especialmente me convenceu, durante o estudo que fiz com as Testemunhas de Jeová, é que esta organização dispõe da força moral para requerer de seus membros que eles permaneçam dentro destes limites.”
Podem outras religiões dizer isso? Por exemplo, durante sua mensagem de Natal de 1986, o Papa João Paulo II pediu o fim do ódio, dizendo que “apenas o amor pode transformar a face de nosso planeta”. Mas que êxito tem obtido a Igreja Católica em conseguir isto, dentro de suas próprias fileiras? E, se todas as religiões forem apenas caminhos diferentes que levam ao “Deus de paz”, por que existe tão pouca paz entre os membros delas? — Filipenses 4:9.
Eles Encontraram a Resposta
Kurt ficou desanimado com sua religião porque “permitia quase tudo e colocava de lado o estudo sério da Palavra de Deus”. Dieter ficou chocado ao descobrir que seu pastor nem mesmo crê na Bíblia. Günter julgava que “servir a Deus tinha de envolver mais do que apenas escutar sermões e cantar hinos”. Todos os três agora derivam satisfação em participar no amplo programa de treinamento bíblico realizado pelas Testemunhas de Jeová.
Não permita que o modo de pensar do mundo o leve a crer que ‘todos podem ser salvos do seu próprio modo’. O estudo da Bíblia o ajudará a aprender mais sobre Jeová, o único Deus verdadeiro, e sobre Jesus Cristo, seu Filho. Também o conduzirá à única religião verdadeira que representa condignamente a Ele.

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